Esta petição foi encerrada.
Graças à sua assinatura de 1347 pessoas em Portugal e muitas milhares de outras no mundo inteiro, conseguimos libertar Rita Karasartova! No julgamento que decorreu a 14 de junho de 2024, Rita e as outras 21 pessoas acusadas, foram absolvidas de todos os crimes e libertadas de forma imediata.
“Não estávamos à espera de nada disto. Ficámos a chorar de surpresa… A nossa gratidão é enorme“, disse Rita após conhecer o veredito do Tribunal.
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Rita Karasartova adora passar tempo com os filhos, praticar ioga e costurar chapans, os tradicionais casacos acolchoados usados pelas pessoas no Quirguistão. Mas desde outubro de 2022 que a vida de Rita está virada do avesso. Foi presa e passou meses detida numa cela apertada, sem acesso a cuidados de saúde e sem poder ver ou falar com a família. Atualmente, encontra-se em prisão domiciliária e sob um rigoroso recolher obrigatório.
Rita é uma defensora dos direitos humanos e uma especialista em governança cívica. Durante mais de uma década, dedicou a sua vida a prestar aconselhamento jurídico independente, ajudando pessoas cujos direitos tinham sido violados por um sistema jurídico corrupto e pouco fiável. Dirige o Instituto de Análise Pública, uma organização não governamental, e é membro do Movimento Democrático Unido do Quirguistão, que luta contra a pobreza e a injustiça.
Juntamente com outras 26 pessoas, Rita foi detida por se opor a um novo acordo fronteiriço que dava o controlo de um reservatório de água doce ao Uzbequistão. O grupo apelou a que as pessoas se manifestassem pacificamente contra o acordo, exigindo transparência por parte do governo. Tal como outros, Rita temia que o Uzbequistão restringisse ou proibisse o acesso à água, um recurso escasso na região onde a perda de acesso poderia ter consequências devastadoras.
Rita e os outros foram inicialmente detidos por organizarem “desordens em massa”, e ela foi acusada de tentar “derrubar violentamente o governo”, o que implica uma pena máxima de 15 anos de prisão.
Exija a liberdade de Rita Karasartova.
Todas as assinaturas serão enviadas pela Amnistia Internacional.
Texto da carta a enviar
Caro Procurador-Geral,
Exorto-o a libertar imediata e incondicionalmente a defensora dos direitos humanos Rita Karasartova que se encontra em prisão domiciliária e a retirar todas as acusações contra ela.
Rita Karasartova foi perseguida por ter exercido o seu direito à liberdade de expressão e à liberdade de reunião. É essencial que as autoridades lhe permitam exercer as suas atividades no domínio dos direitos humanos sem receio de represálias.
Com os melhores cumprimentos,
Letter Content
Dear General Prosecutor,
I call on you to immediately and unconditionally release human rights defender Rita Karasartova from house arrest and drop all charges against her.
Rita Karasartova has been persecuted for exercising her right to freedom of expression and freedom of assembly. It is essential that the authorities allow her to carry out her legitimate human rights activities without fear of retaliation.
Yours sincerely,