“Os meus filhos gritaram. Durante vários segundos, foi como se apenas existisse silêncio e o tempo tivesse parado. Assim que pude, tirei os meus filhos debaixo dos escombros.”
“O sangue dos ferimentos escorria-me, enquanto eu arrastava os meus filhos. Ficou tudo destruído, e a porta do edifício foi arrombada. Não permaneceu uma única janela e algumas varandas foram totalmente arrancadas.
Ainda assim, as minhas crianças não tiveram um único arranhão, só o sangue dos meus ferimentos que caiu sobre elas. É um milagre.”
Yulia Matvienko, relata-nos o ataque aéreo russo a Chernihiv, na Ucrânia, que matou crianças, mulheres e famílias inocentes, como tantos outros ataques desta invasão.
Num conflito armado são as mulheres e meninas que enfrentam os maiores perigos e as violações mais severas nos seus direitos. As mulheres correm perigo de vida se decidem ficar nas suas cidades mas também se decidem partir à procura de um abrigo nos países vizinhos.
Estas mulheres e os seus filhos tornam-se em alvos humanos de uma guerra que não escolheram. A invasão da Ucrânia, no entanto, não é o único conflito no mundo.
No Iraque, Iémen, Afeganistão, Etiópia, Palestina, Síria ou Sudão mulheres e meninas correm perigo de vida, sofrem com casamentos forçados, violência sexual, discriminação de género e total desrespeito pelos seus direitos humanos.
O que pode fazer Hoje pelos direitos humanos das Mulheres
Precisamos do seu apoio! Junte-se a nós! Neste dia especial, vamos lutar para garantir os direitos humanos a estas mães, mulheres e meninas que precisam de sonhar com um futuro onde podem ser livres, estudar, ter um emprego e quem sabe apaixonar-se e formar uma família!
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