12 Dez 2023
Em 1948, um sonho de liberdade e igualdade para todos, tornou-se num itinerário para o futuro. O primeiro acordo entre países, uma declaração de Liberdade, direitos humanos e princípios que merecem proteção universal.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos descreve 30 direitos e liberdades que pertencem a todos nós e que ninguém pode tirar. Os direitos fundamentais constituem a base do direito internacional dos direitos humanos.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais.
Todos são iguais, independentemente de raça, cor, sexo, língua, religião, política ou local de nascimento.
Todos têm direito à vida (e a viver em liberdade e segurança).
Todos têm direito de ser livres da escravidão.
Todos têm o direito de estar livres da tortura.
Toda a pessoa tem direito a ser reconhecida perante a lei.
Todos somos iguais perante a lei.
Todas as pessoas têm o direito de procurar justiça se os seus direitos forem violados.
Todos têm direito à liberdade de prisão arbitrária, detenção ou exílio.
Todos têm direito a um julgamento justo.
Toda a pessoa tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpa seja provada.
Todas as pessoas têm direito à privacidade de ataques à sua reputação.
Toda pessoa tem direito à liberdade de circulação e à liberdade de sair e retornar ao seu próprio país.
Toda pessoa tem direito de buscar asilo após perseguição.
Todos têm direito a uma nacionalidade.
Toda pessoa tem direito de casar e constituir família.
Todos têm direito à propriedade.
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião.
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão.
Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associações pacíficas.
Todos têm o direito de participar no governo e de ter igual acesso ao serviço público.
Todos têm direito à segurança social.
Todas as pessoas têm direito ao trabalho, à igualdade de remuneração, à proteção contra o desemprego e ao direito de formar e aderir sindicatos.
Todos têm direito ao descanso e ao lazer.
Todas as pessoas têm direito a um nível de vida digno, incluindo alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e serviços sociais.
Todos tem direito à educação.
Toda pessoa tem o direito de participar e desfrutar da cultura, da arte e da ciência.
Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional onde os direitos desta Declaração possam ser plenamente realizados.
Temos um dever para com as outras pessoas e devemos proteger os seus direitos e liberdades.
Ninguém pode tirar-nos estes direitos e liberdades.
A Declaração universal dos direitos Humanos (DUDH) foi adotada pelas recém-criadas Nações Unidas, a 10 de Dezembro de 1948, em resposta aos “atos bárbaros que […] indignaram a consciência da humanidade” durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1946, um comité de redação composto por representantes de uma ampla variedade de países, entre os quais EUA, o Líbano e a China, começou a preparar o que viria a ser a Declaração Universal de Direitos Humanos.
O comité de redação foi posteriormente alargado para incluir representantes da Austrália, Chile, França, União Soviética e Reino Unido, permitindo que o documento beneficiasse das contribuições de estados de diversos contextos geográficos, religiosos, políticos e culturais.
A DUDH foi então discutida por todos os membros da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos e finalmente adotada pela Assembleia Geral em 1948.
Em 2023, a DUDH, continua a inspirar a defesa, a promover a responsabilização e ainda o desejo de criar um mundo onde os direitos e a dignidade de todos os indivíduos são valorizados e salvaguardados.
Hoje, a luta contra as violações de direitos humanos é desafiante mas a DUDH desencadeou uma força matriz global em 1948, que hoje, continua a guiar-nos e inspirar-nos! Para que consigamos enfrentar todos os desafios existenciais do presente e futuro, é hora de nos fazermos ouvir e agirmos!
Inspirados pelo passado, podemos resistir às injustiças, rompermos os privilégios e exigirmos aos decisores trans governança global assente nos direitos humanos. Juntos podemos reimaginar, inovar e sonhar com um novo mundo.
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