12 Agosto 2015

A Amnistia Internacional desmente que tenha adotado a defesa da proteção do proxenetismo. Terceiros que exploram ou abusam de trabalhadores do sexo continuam a ser criminalizados sob o modelo que a Amnistia Internacional propõe. A política proposta pela Amnistia Internacional apela para que as leis sejam reorientadas para combater os atos de exploração, o abuso e o tráfico. 

Portanto, a Amnistia Internacional defende a descriminalização dos trabalhadores do sexo, mas também defende a criminalização do proxenetismo e do tráfico de seres humanos. 
 
A adoção desta política de proteção dos direitos humanos dos trabalhadores e trabalhadoras do sexo foi aprovada no fórum de decisão internacional da Amnistia Internacional – o International Council Meeting – na terça-feira, 11 de agosto. Delegados da organização de direitos humanos oriundos de todo o mundo aprovaram uma resolução que autoriza o International Board a desenvolver e adotar uma política global da Amnistia Internacional neste tema.
 
“Os trabalhadores do sexo são um dos grupos mais marginalizados no mundo e que, frequentemente, enfrentam um risco constante de discriminação, de violência e de abusos. O nosso movimento global abriu aqui o caminho para vir a adotar uma política de proteção dos direitos humanos dos trabalhadores e trabalhadoras do sexo, que irá ajudar a modelar o futuro trabalho da Amnistia Internacional neste importante tema”, frisa o secretário-geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty.
 
Perguntas e respostas: www.amnesty.org/qa-policy-to-protect-the-human-rights-of-sex-workers/
 
 

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