Esta petição foi encerrada.
Foram enviadas 2563 assinaturas para as autoridades gregas.
Em baixo, pode recordar o apelo da Amnistia Internacional.
Obrigada pela sua ação.
Zak Kostopoulos, ativista queer e defensor de direitos humanos na Grécia, morreu a 21 de setembro de 2018, na sequência de um violento ataque. Zak, também conhecido pelo seu nome artístico Zackie Oh, foi um incansável defensor da comunidade LGBTI e das pessoas que vivem com VIH.
Gravações feitas por testemunhas no local mostram que Zak foi brutalmente agredido por dois homens após ter entrado numa joalharia, em Atenas. As imagens mostram Zak estendido no chão, com ferimentos muitos graves e impossibilitado de se mexer, rodeado por polícias. No vídeo, não só é possível ver que as autoridades tentaram prender Zak de forma violenta como se vê, inclusive, um dos polícias a pontapeá-lo. De acordo com o relatório forense, Zak morreu devido aos ferimentos múltiplos que sofreu.
A morte trágica de Zak foi devastadora para a família, amigos, para a comunidade de defensores de direitos humanos na Grécia e não só. Em resposta, decorreram vários protestos em diferentes cidades europeias, exigindo justiça pela sua morte.
A investigação criminal ao ataque está completa. Dois civis e quatro agentes da polícia foram acusados de agressões corporais fatais. Contudo, devido à preocupação generalizada com as graves falhas na investigação, sobretudo num contexto de falhas sistémicas e persistentes nas investigações que concernem a violência policial na Grécia, a família do Zak também apresentou uma queixa criminal. Apelam a que dois civis e nove agentes da polícia, envolvidos na tentativa de detenção do Zak, sejam acusados de homicídio e quatro dos polícias acusados de tortura.
A morte de Zak e a comunicação inicial do caso, repleto de intervenções preconceituosas e replicação de notícias falsas, revelaram o preconceito que existe em parte da sociedade. E isto não pode ser tolerado.
Se unirmos as nossas vozes poderemos conseguir justiça! Junte o seu nome, e apele ao Ministro da Justiça e ao Ministro da Proteção dos Cidadãos que:
– Garantam que todos os responsáveis pelo ataque, bem como aqueles que contribuíram para a sua morte, são apresentados à justiça;
– Garantam que durante o processo, as autoridades relevantes tenham em consideração a existência, ou não, de ódio, discriminação ou qualquer outro preconceito.
Todas as assinaturas serão enviadas pela Amnistia Internacional.