1 Junho 2009

A Amnistia Internacional lamenta a execução e crucificação que ocorreram na Arábia Saudita no passado dia 29 de Maio de 2009. Ahmed bin ‘Adhaib bin ‘Askar al-shamlani al-‘Anzi foi decapitado e o seu corpo crucificado num local público em Riyadh.
Ele havia sido condenado por alegados delitos de sequestro e homicídio de um pai e seu filho, bem como por anteriores delitos de Luwat (relações sexuais homossexuais), posse de material sexualmente explícito e por apontar uma arma contra forças de segurança que tentavam prendê-lo.

“É horrífico que decapitações e crucificações ainda aconteçam,” afirmou Hassiba Hadj Sahraoui da Amnistia Internacional. “O Rei Adbullah deveria mostrar verdadeira liderança e comutar todas as penas de morte se pretende que a Arábia Saudita desempenhe um papel importante como líder global ou membro dos G20.”

A Arábia Saudita continua a desafiar a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas adoptada em 2007 e 2008 apelando a uma moratória das execuções. A Amnistia Internacional registou um total de 102 execuções naquele país em 2008. Devido ao secretismo do sistema judicial criminal na Arábia Saudita, não é possível apurar quantas pessoas terão sido condenadas à morte, mas a Amnistia Internacional tem conhecimento de, pelo menos, 136 pessoas que se pensa estarem a aguardar execução.

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