A Violência Sobre as Mulheres é uma das mais generalizadas e persistentes violações de Direitos Humanos, manifestando-se nos mais diversos contextos: na família, na comunidade, nas instituições estatais, em situações de custódia e em situações de conflito e pós-conflito armado.
Em 2004, a Amnistia Internacional (AI) lançou uma campanha global sobre a violência sobre as mulheres, focando a sua investigação e acção em diversas contornos que esta assume: a violência na família, a violência sexual, a violência durante e após situações de conflito, práticas nocivas e o tráfico de seres humanos.
Apesar de a campanha global ter terminado em 2010, a AI continua a reunir esforços para, mais do que chamar a atenção para a inacção dos Estados, sublinhar o papel que todos temos a desempenhar para desmascarar a violência sobre as mulheres, especialmente aquela que nos é mais próxima – a denúncia.
Em Portugal, um dos maiores reflexos desta violência acontece no contexto íntimo da família. A violência doméstica é um crime público, ou seja é passível de ser exposto por qualquer pessoa que tenha conhecimento da sua ocorrência. No entanto e apesar da legislação favorável, existe ainda muita relutância em denunciar casos de violência doméstica. O medo, o isolamento e a vergonha continuam a impedir que as mulheres afectadas relatem as situações de violência vividas.
Esta acção surge assim como forma de sensibilização para um problema que é frequentemente escondido e para incentivar a denúncia e/ou partilha de situações de violência doméstica.
– FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
– SE É ALVO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a AI escolheu dar destaque, a nível internacional aos abusos sexuais e violação de raparigas na Nicarágua.
Saiba aqui como pode ajudar-nos a pôr fim a estas práticas.