26 Maio 2011

No passado dia 18 de Maio de 2011, a Amnistia Internacional Portugal comemorou o seu 30.º aniversário.

Um dos eventos comemorativos desta data teve lugar na Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa. Com a colaboração de vários artistas, aí se festejou o dia em que os Direitos Humanos saltaram para as luzes da ribalta em Portugal, juntando-se inúmeras vozes a um movimento internacional que vinte anos antes se formara em reacção à notícia da prisão arbitrária de dois jovens portugueses.

As actuações, que ocorreram em simultâneo nas várias salas da Fábrica por onde o público foi guiado por artistas circenses, de Noiserv, A condição de equilíbrio em queda livre, UHF, DJ Artur Durand e do grupo Oficina da Poesia abrilhantaram esta festa, cujo momento alto foi, sem dúvida, o espaço de partilha e debate alcançado na tertúlia que reuniu dois antigos prisioneiros de consciência: Aurora Rodrigues e Edmundo Pedro.

Com os nossos convidados e com todos os presentes brindámos a 30 anos de luta em prol da defesa dos Direitos Humanos em todo o mundo, em todos os recantos onde existem violações das mais básicas condições de existência e dignidade humanas.

alt“Foi uma noite diversa, com momentos e propostas contrastantes, o que me parece poder estabelecer paralelos com a própria acção da Amnistia Internacional, isto é, os direitos humanos enquanto espaço de luta pela diversidade e inclusão. No caso do aniversário vale pelo simbolismo, e que dê relevância a todo o trabalho de campo, que é o que realmente mais importa!”, Ricardo Freitas (A condição de equilíbrio em queda livre).

 

alt“Mesmo na decadência do restos deste Império, antes que o Quinto se erga, celebremos a vitória da consciência, do amor fraterno, da igualdade universal”, António Manuel Ribeiro (UHF).

A todos os que estiveram presentes e aos que, não podendo estar, não deixaram de brindar aos Direitos Humanos, o nosso muito obrigado por terem feito desta festa o belo momento que foi!

 

“Este é um vídeo sobre o nosso mundo e foi feito para celebrar os 30 anos da existência da AI Portugal. Enquanto houver ataques a qualquer ser humano, a defesa dos seus direitos pela Amnistia Internacional enfrentará todas as barreiras, será esmagadora a sua acção, e foi isso que quis mostrar com este vídeo.” Joana Casaca, autora do video.

Artigos Relacionados