22 Novembro 2012

A Amnistia Internacional condena a execução, ontem, 21 de novembro, de seis prisioneiros que se encontravam no corredor da morte no Afeganistão, na sequência da sua confirmação pelo governo do país. No dia 20 de novembro já tinham sido executados oito presos.

“É lamentável que o presidente Karzai tenha decidido levar a cabo estas 14 execuções. Há notícias que confirmam que mais estarão para acontecer. Opomo-nos à pena de morte em qualquer circunstância. É a derradeira forma de punição cruel e desumana “, disse Polly Truscott, Diretora-adjunta para a Ásia Pacífico da Amnistia Internacional.

“A pena de morte é inaceitável em qualquer circunstância, mas é ainda mais preocupante quando é aplicada num contexto de falhas graves no sistema de justiça, como acontece no Afeganistão. Os detidos são frequentemente torturados para obtenção de confissões, que são depois usadas pelo sistema judiciário, que tem pouca ou nenhuma independência. Enquanto isso as graves violações de direitos humanos ficam impunes. Não há quaisquer garantias de julgamento justo “, disse Truscott.

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