Foi no aeroporto de Moscovo, na sexta-feira, 12 de julho, que a Amnistia Internacional reuniu com o norte-americano Edward Snowden.
O diretor do escritório da Amnistia Internacional no país, Sergei Nikitin, fez as seguintes declarações após falar com o ex-consultor da CIA:
“Foi com prazer que a Amnistia Internacional reiterou o apoio a Edward Snowden, agora pessoalmente. Vamos continuar a pressionar os governos para que assegurem que os seus direitos são respeitados – tal inclui o indiscutível direito a pedir asilo onde quer que pretenda”.
“O que foi divulgado por Snowden é, evidentemente, do interesse público e as suas ações de denúncia são fundamentadas. Snowden revelou extensos programas de vigilância ilegais, que, sem dúvida, interferem com o direito de cada pessoa à privacidade”.
“Os Estados que tentam impedir alguém de revelar comportamentos ilegais como os denunciados por Snowden estão a desprezar o direito internacional. A liberdade de expressão é um direito fundamental”.
“Ao invés de se empenhar em resolver as violações flagrantes ou sequer em admiti-las, o governo norte-americano está mais interessado em processar Edward Snowden. As tentativas de pressionar governos para que bloqueiem os esforços do informador de procurar asilo são deploráveis”.