11 Fevereiro 2016

O drama das crianças-soldados é o tema em foco no debate “Criança-Soldado e os Direitos Humanos no séc. XXI”, este sábado, 13 de fevereiro, organizado pela Câmara Municipal de Cascais pela Fundação D. Luís I, e que conta com a participação da Amnistia Internacional Portugal.

Atualmente existem ainda muitos milhares de menores envolvidos em conflitos em todo o mundo, apesar de nos últimos anos ter reduzido o número de crianças-soldados. Estas crianças e adolescentes são “obrigados a trabalhar e a lutar, muitos entregues pela própria família em troca de dinheiro, com a miséria a levar os pais a oferecer os seus filhos para o serviço militar, ou eles próprios se oferecerem quando acreditam que essa será a única forma de segurança”, é avançado pela organização do debate.

O evento, que assinala o Red Hand Day (Dia da Mão Vermelha) – todos os anos a 12 de fevereiro, com o propósito de alertar para o recrutamento de crianças-soldados – conta com a participação do secretário da Direção da Amnistia Internacional Portugal, Paulo Jorge de Sousa Pinto, que abordará a questão “Direitos Humanos e Crianças-Soldado: velhos problemas, novas questões”. São ainda feitas apresentações por Raquel Vaz Pinto (da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e Luís Moita (da Universidade Autónoma de Lisboa).

O debate realiza-se este sábado, 13 de fevereiro, a partir das 16h, no Espaço Memória dos Exílios (edifício dos CTT, Av. Marginal, 7152-A Estoril). A entrada é livre.

 

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