“Políticas de demonização” estão a alimentar a divisão e o medo

Políticos brandindo uma retórica tóxica e desumanizadora de “nós contra eles” estão a criar um mundo mais dividido e perigoso, alerta a Amnistia Internacional, ao lançar esta quarta-feira, 22 de fevereiro, o Relatório Anual 2016/2017, onde é analisado o estado dos direitos humanos no mundo.

  • Risco de efeito de dominó conforme países poderosos recuam nos compromissos de direitos humanos.
  • O secretário-geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty, alerta que “nunca mais” se tem tornado numa expressão destituída de significado com os países a fracassarem na necessária reação a atrocidades em grande escala.
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Sucessos de direitos humanos em 2016

Para onde quer que se olhe parece que todos sentem que 2016 foi um ano em tudo terrível. Mas, graças aos ativistas, apoiantes e membros da Amnistia Internacional há também muitos acontecimentos positivos para celebrar: aqui damos conta de 24 casos em que a liberdade, a justiça e a dignidade prevaleceram.

Este ano, ajudaram a libertar mais de 650 pessoas – quase duas a cada dia – que estavam detidas ou presas de forma abusiva e injusta.

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